AdSense desativado: editores russos são impedidos de receber receitas através do Google

Ad Exchange Policy, News & Updates
March 1, 2022 | by Kean Graham
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Os veículos de mídia estatais da Rússia e outros canais foram impedidos de receber receitas de anúncios em seus sites, aplicativos e vídeos do YouTube pelo Google no dia 26 de fevereiro. No mesmo dia, receitas já começaram a cair com o AdSense desativado.

A medida foi anunciada após movimentos similares da Meta Platform Inc (FBO), proprietária do Facebook, que bloqueou a mídia estatal russa de veicular anúncios do Facebook ou gerar receita através de anúncios do FB em seus serviços.

Acompanhando estas duras medidas, o Google suspendeu a monetização do AdSense em todos os canais do Youtube de propriedade russa, seguida pela monetização de sites e aplicativos.

Isto inclui todos os canais russos afiliados às sanções atuais (por exemplo: as sanções da União Europeia e EUA).

Os anúncios são controlados principalmente pelo Google, e como o Big G é proprietário do Youtube, os canais russos do Youtube podem dar adeus aos seus pagamentos do AdSense.

O Google também impediu que os canais de mídia financiados pelo Estado russo continuassem a usar sua tecnologia de anúncios.

Os editores e YouTubers russos não poderão rentabilizar seus sites e aplicativos via AdSense, AdExchange, Google AdMob, etc. Esses meios costumavam ser sua principal fonte de receita publicitária.

Além disso, os pubs russos não poderão comprar ou vender anúncios através do Google Tools. Os meios de comunicação não podem colocar anúncios no Gmail e também nos serviços de monetização de busca.

A União Européia anunciou sanções contra pessoas como Margarita Simonyan, que é descrita como editora chefe da Russia Today e figura de destaque na propaganda russa.

“Devido às circunstâncias extraordinárias na Ucrânia, iremos tomar uma série de medidas” – Representante do Youtube

Além dos blocos de monetização, os vídeos do Youtube da mídia russa foram barrados da seção “Recomendações e Tendências”. Qualquer tipo de canal da mídia russa agora não será mais acessível na Ucrânia, atendendo pedidos do governo ucraniano.

A ação de monetização foi tomada imediatamente após o ministro ucraniano da Transformação Digital ter contatado o YouTube para bloquear todos os canais propagandistas russos como RIA Novosti, TASS, Rússia24, etc.

Russia Today, também conhecida como RT, fundada em 2005, foi acusada de desinformação diária pelas autoridades ocidentais. Vários legisladores e usuários têm exigido que o Google tome medidas rigorosas contra sites e canais de vídeo controversos ligados ao governo russo. O argumento é que eles não deveriam lucrar com a divulgação de informações errôneas e notícias falsas.

Os canais no YouTube ganham dinheiro com anúncios que aparecem quando os usuários vêem seus vídeos via AdSense. Em anúncios em 26 canais do YouTube apoiados pelo Estado, a Rússia ganhou cerca de US$ 7 milhões a US$ 32 milhões durante os últimos dois anos.

O YouTube removeu centenas de canais de mídia russos nos últimos dias, incluindo alguns por “práticas enganosas coordenadas”, o termo do YouTube para desinformação.

Quando se trata de compartilhar receitas publicitárias, o YouTube havia informado anteriormente que não tratava os canais de mídia financiados pelo Estado de forma diferente dos outros canais.

Entretanto, como as circunstâncias mudaram, suas receitas publicitárias serão barradas. A Alemanha inicialmente proibiu a RT no início de fevereiro, fazendo com que a Rússia fechasse o escritório em Moscou da Deutsche Welle (agência de mídia alemã).

O órgão de comunicação estatal russo disse ter escrito ao Google em 27 de fevereiro, solicitando que os canais de mídia russos no YouTube fossem restaurados na Ucrânia. Em resposta, Moscou, em 26 de fevereiro, alegou limitar o acesso ao Facebook da Meta Platform’s Inc, pois estava censurando o conteúdo da mídia russa na plataforma.

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Limitar a divulgação do pior da humanidade via Google

O Google já estava sob intensa pressão desde meados de fevereiro para posicionar-se frente à invasão da Ucrânia.

A escala e a ubiquidade das mídias sociais como Google, Facebook e Youtube dão a eles um poder único, mas eles são gigantes tecnológicos movidos pelo lucro, portanto, tomar uma posição de princípio precipitada pode impactar seus resultados.

Desde que Moscou declarou guerra a sua vizinha Ucrânia na semana passada, a nação sitiada tem insistido para o Google excluir a Rússia, enquanto o Facebook cortou os serviços de anúncios da Rússia por se recusar a ceder às exigências do Kremlin.

AdSense desativado: corte de receitas para a desinformação

Os gigantes techs enfrentaram obstáculos ao lidar com governos autoritários, incluindo a Rússia, onde Google e Apple cumpriram ordens governamentais para remover um aplicativo da oposição e foram duramente criticados.

A indústria da tecnologia ad-tech foi acusada de não fazer tudo o que podia para abafar a perigosa desinformação relacionada à invasão da Ucrânia, à medida que a crise se agrava.

O CEO do Google, Sunder Pichai, agiu impedindo que os meios de comunicação estatais russos utilizassem sua plataforma para postar o pedido do senador americano, Mark Warner.

Enquanto as empresas de tecnologia se orgulham de defender a liberdade de expressão e os princípios democráticos, elas também foram acusadas de gerar bilhões em receitas publicitárias a partir de plataformas que podem ter um impacto negativo sobre seus usuários. Como o Adsense desativado, há uma busca pelo equilíbrio nesta difícil situação.

A invasão da Ucrânia ocorre em um momento em que estas plataformas de mídia social dominantes como Facebook e YouTube foram atingidas por uma queda significativa em seu valor devido a preocupações com fatores como a desaceleração do crescimento e a ênfase em seus principais negócios de monetização de anúncios.

Encontre mais informações sobre as políticas atuais de conteúdo para os editores aqui.

Conclusão

A MonetizeMore está ao lado da Ucrânia e apoia seu jornalismo digital durante estes tempos difíceis.

Ainda assim, tem algumas perguntas sem resposta? Ficaremos felizes em responder!

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