Não é novidade que o investimento em mídia digital aumenta todos os anos por parte dos anunciantes, já que este modelo de divulgação apresenta um ótimo custo benefício, além de resultados mais segmentados. É exatamente por isso que a mídia programática tem crescido exponencialmente, aumentando os lucros para anunciantes e enchendo os bolsos de donos de sites que monetizam seus conteúdos por meio de anúncios.
No entanto, por mais que este tema tenha se popularizado, ainda existem muitas dúvidas: o que é mídia programática? Como ela funciona na prática? Como comprar e vender espaço publicitário de forma automatizada? Como aumentar os lucros?
Calma, que a gente te ajuda! Nós da MonetizeMore somos referência em mídia programática há mais de 10 anos e reunimos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o tema. Falaremos sobre:
Ficou interessado em algum desses tópicos? Então, continue a leitura e aprenda o que é mídia programática e muito mais!
A mídia programática é um método automatizado de compra e venda de espaço de publicidade online. Toda a compra é feita de forma programática, ou seja, sem interferência humana.
O grande diferencial é conectar anunciantes que desejam promover seus produtos e serviços com donos de sites e apps que desejam vender seus inventários, ou seja, espaço disponível para anúncio. Mas, para isso, é utilizada Inteligência Artificial que faz com que o anúncio certo seja exibido no canal certo, na hora certa, para o visitante certo, aumentando consideravelmente as taxas de conversão.
Um único espaço de ads pode ser preenchido por banners e vídeos de diversos anunciantes diferentes, dependendo dos interesses de cada visitante do site. Isso significa dizer que caso você e sua mãe acessem o mesmo site, ao mesmo tempo, ambos verão anúncios diferentes, já que as ações algorítmicas entendem qual é o conteúdo de maior interesse de cada um neste momento.
Quem tem um blog que segue as políticas de conteúdo do Google, pode exibir anúncios e ganhar dinheiro com eles. A lógica é simples: quanto mais acessos seu blog tiver, mais dinheiro você pode fazer por meio da visualização desses anúncios, Normalmente, o pagamento dos anunciantes para os donos de site é feito por quantidade de impressões (Pay-per-Impression) ou de cliques nos banners de anúncio (Pay-per-Click ou PPC).
A plataforma mais utilizada para monetização de sites é o Google AdSense, que é a opção mais simples e barata para quem está começando. Nela, os anunciantes dizem quanto estão dispostos a pagar pelo inventário e o próprio Google se encarrega de decidir quais anúncios serão exibidos no seu site. Para o editor, não há quase nenhum trabalho, além de definir quais tipos de anúncio ficariam melhor no seu blog.
Há também o Google AdExchange, plataforma mais completa, para quem está em um nível mais elevado dentro da mídia programática. Ela tem mais recursos e possibilita, por exemplo, a monetização de apps. Falaremos mais sobre ele adiante.
Antes de mais nada, saiba que construir autoridade na internet e alcançar um público online é algo que demanda tempo e paciência, mas pode valer muito a pena. Se está começando agora, é importante escolher um nicho que tenha afinidade para criar conteúdo. Afinal, você vai precisar produzir com constância. Foque nesses pontos:
Você encontra o passo a passo mais detalhado para monetizar um blog neste artigo. Leia!
Desenvolvedores de aplicativo também têm a oportunidade de monetizar usando mídia programática. Mesmo com download gratuito, os softwares para celular também podem ser muito rentáveis com a exibição de anúncios. Veja os passos iniciais abaixo:
Que tal aprender mais sobre monetização de aplicativos? Leia mais detalhes!
A mídia programática atende dois lados: anunciantes que querem exibir anúncios e publishers que querem monetizar seu conteúdo. Em ambos os casos, é interessante contar com ajuda profissional para otimizar os resultados, ter segurança nas transações e aumentar os lucros.
Uma agência de mídia programática, por exemplo, garante ao anunciante acesso aos melhores inventários disponíveis, aqueles com público segmentado e que trarão mais resultado para as campanhas.
Já um parceiro de monetização que atua junto dos donos de site trabalha na otimização de anúncios, a fim de tornar seu inventário o mais lucrativo possível e aumentar sua receita. Ter uma parceria deste tipo traz inúmeras outras vantagens, como:
Se você quer entender com mais detalhes como funciona uma agência de mídia programática e uma parceira de monetização, leia o próximo artigo!
Um dos passos mais importantes para quem quer aumentar a sua renda com mídia programática como publisher é investir na otimização de anúncios. Isso consiste, em linhas gerais, em criar e aperfeiçoar seus anúncios com base nas especificidades do seu site e do público-alvo pretendido. Para isso, é comum usar algumas estratégias como testes A/B e outras que falaremos a seguir.
Para quem já está no Google AdSense, há duas formas de configurar suas unidades de anúncio: automática e manual. Enquanto na primeira todos os testes são feitos automaticamente, na segunda é possível ter um pouco mais de autonomia na hora de posicionar as ad units, por exemplo. Ainda assim, ambas as maneiras são consideradas para iniciantes.
Para quem quer escalar e faturar cada vez mais com um site ou app, é importante se dedicar à otimização constante de anúncios. A maneira mais profissional de fazer isso é contando com a ajuda de profissionais experientes na área, que já têm conhecimento prévio sobre o que funciona ou não em diversas situações. Além disso, há outras formas de melhorar a qualidade dos seus anúncios, como:
O Google Ad Exchange é uma plataforma de mídia programática mais profissional que o Google AdSense, onde é possível ter acesso a anunciantes premium, que pagam mais pelo seu inventário.Por ser mais completo, ele dá mais chances de otimização, como:
O Google Ad Manager é uma plataforma de gestão de anúncios que possibilita maior controle sobre todo o inventário de anúncios de um editor. Com ele, é possível fazer integração com as principais redes de anúncios do mercado e, até mesmo, redes de anúncios que fazem parte da tecnologia de Header Bidding.
Em termos de otimização, ele também oferece soluções mais completas, como:
A atenção do usuário vale dinheiro, por isso, uma dica é apostar na criatividade e diversidade na hora de segmentar os anúncios. Além dos formatos de anúncios populares, formatos como os intersticiais (entre páginas) e os fixos (fixos na tela durante o rolamento de página) são boas opções.
Por serem chamativos, tendem a aumentar o engajamento dos usuários e elevar a taxa de cliques, o que significa mais receita para o dono do site. Diversificar e testar é sempre a melhor alternativa quando o tema é otimização de anúncios.
Quer se aprofundar nas dicas de otimização de anúncios? Detalhamos outros passos importantes no próximo artigo. Leia!
Além de se preocupar com a otimização de anúncios e organização de receita, os publishers devem estar atentos a um problema muito recorrente para quem monetiza conteúdo: o tráfego inválido.
Estamos falando de qualquer atividade identificada em um site, blog ou aplicativo que não venha de um usuário real e humano, mas sim de um bot que tem como objetivo gerar visualizações e cliques falsos em anúncios. Qualquer atividade que não demonstre interesse genuíno no seu conteúdo ou no que o site ou app tem a oferecer pode ser marcado como tráfego inválido pelo Google.
Vale mencionar, ainda, que o tráfego inválido também pode incluir cliques acidentais, ou seja, aqueles que o usuário faz sem ter a intenção. E, normalmente, esse problema é causado por má implementação de anúncios com a intenção de enganar o usuário.
Sofrer com tráfego inválido é algo que qualquer publisher está suscetível e que pode trazer restrições significativas, incluindo clawback, suspensão do site e bloqueio da conta de anúncios, como explicaremos mais adiante. Sabendo disso, é importante buscar métodos para se proteger.
Infelizmente, a maioria das plataformas que ajudam nesse sentido são limitadas e não oferecem soluções de bloqueio do tráfego de bots. Isso significa que, na prática, é até possível conseguir visualizar de onde o tráfego vem, mas não dá para impedir que ele aconteça. Ou seja, os robôs ainda podem clicar em seus anúncios, gerando cliques inválidos.
O próprio Google AdSense também não oferece um relatório do tráfego inválido, nem a possibilidade de bloquear IPs suspeitos. Quando ele detecta esse tipo de tráfego ou cliques no site de um editor, apenas retém a receita para devolver aos anunciantes.
Nesse caso, vale a pena contar com a ajuda de ferramentas seguras como o Traffic Cop, que foi premiada pelo Google pela sua eficiência e inovação na proteção contra tráfego inválido geral e qualificado.
Conheça como o Traffic Cop funciona na proteção de tráfego inválido!
É importante que saiba que existem dois tipos de tráfego inválido: o geral (GIVT) e o sofisticado (SIVT).
É menos prejudicial ao site porque não tenta imitar o comportamento humano. O tráfego inválido geral vem de rastreadores e bots de fontes “benignas”, como os de centros de dados e os dos próprios mecanismos de busca quando tentam fazer a checagem de um conteúdo.
Eles também vêm por meio de tráfego de proxy de redes privadas e usuários que usam VPN, por exemplo, e não são considerados fraudes. Mas, ainda assim, podem distorcer os dados do analytics, atrapalhando o acompanhamento do editor, além de gerar cliques válidos para monetização.
Já o tráfego inválido sofisticado é visto como completamente fraudulento, já que é criado na intenção de enganar os algoritmos e simular uma interação humana. Nesse caso, identificar essa ação é mais complicado e exige tecnologia de ponta. Existem diversas formas de SIVT, como:
Adware/Malware: software nocivo instalado em dispositivos legítimos de usuários, que podem gerar tráfego sem consentimento ou conhecimento da pessoa.
Bots de tráfego: inteligências artificiais projetadas para se comportar como usuários humanos reais.
Anúncios ocultos/empilhados: consiste em plantar vários anúncios no mesmo lugar, um em cima do outro de modo a gerar cliques em anúncios invisíveis.
Tráfego de proxy fraudulento: um outro lado do tráfego de proxy, que não é gerado por usuários em VPN e sim, por meios fraudulentos que usam proxy para mascarar tráfego de bots.
Leia todos os detalhes sobre bots traffic no próximo artigo!
Além de se preocupar com a melhor otimização de anúncios possíveis, os editores devem estar atentos para proteger seu site de possíveis riscos e evitar restrições na conta do Google AdSense. O principal deles, como citamos acima, é o tráfego inválido, mas os perigos não se limitam a ele.
Fraude deliberada, tráfego recompensado, práticas enganosas, conteúdos copiados ou irrelevantes, anúncios com baixo conteúdo ou sem valor, por exemplo, também são situações que podem colocar o seu site em risco.
Quando algum dos problemas citados acima é identificado pelo Google, algumas penalidades podem ser tomadas, desde restrições simples até a suspensão da conta, que é permanente. Veja os principais exemplos:
Reprovação de anúncios ou recursos: caso eles não sigam as políticas do Google, serão reprovados e não trarão nenhuma receita até que as violações sejam corrigidas.
Se anúncios e/ou recursos não seguirem as políticas do Google, eles serão reprovados e não poderão ser exibidos até que a violação seja reparada e o anúncio/recurso revisto.
Clawbacks: o Google permite uma retenção de pagamento de até 90 dias da sua receita se suspeitarem de atividade inválida e sua conta pode ser suspensa. Esse dinheiro retido pode voltar para o anunciante, caso seja identificado que o anúncio sofreu qualquer violação, como cliques inválidos de bots.
Suspensão de conta: se uma violação grave de alguma política do Google for detectada, sua conta no AdSense pode ser suspensa imediatamente e sem aviso prévio. Uma vez suspensa a conta, você não poderá reativá-la. Segundo as diretrizes do Google, uma violação grave é uma ação ou conteúdo ilegal que traga perigo significativo para os usuários e para o ecossistema da publicidade digital no geral.
Quer se aprofundar nesse tema? Leia tudo sobre clawback e outras restrições do Google aqui!
A maneira mais eficaz de evitar qualquer penalidade do Google no seu site é respeitando todas as políticas. Para isso, o ideal é sempre consultar o Centro de Políticas do Google, onde editores podem verificar quais aplicativos e páginas estão com algum problema e como isso aconteceu. Lá, também é possível checar os passos para cumprir com as políticas e solicitar uma revisão dos alertas de violação.
Além disso, há o Centro de Ajuda Google, onde ficam os documentos que explicam as restrições, assim como são divulgadas atualizações.
Quer ter um site blindado contra banimento do Google? Confira o e-book gratuito que explica como se proteger!
Depois de ter um site rodando perfeitamente, é hora de se cadastrar nas Ad Networks e Ad Exchanges, que são as plataformas que permitem que os editores vendam seus inventários para anunciantes de maneira programática. Apesar disso, ambas têm características específicas. Veja:
As Ad Networks, ou redes de anúncios, são intermediárias entre compradores de espaço publicitário — ou seja, anunciantes que desejam mais visibilidade para sua marca — e vendedores — donos de sites e apps com espaços online disponíveis. Uma das ad networks mais conhecidas é o Google Adsense.
Isso permite que um editor negocie seu inventário não só com um anunciante, mas toda uma rede deles. O mesmo benefício se aplica a quem quer comprar inventário, já que dentro das redes de anúncios os espaços publicitários são muito mais diversos. Inclusive, eles são segmentados por gênero, localização e idade, por exemplo, possibilitando aos anunciantes focar em seus públicos-alvo de forma muito mais assertiva.
Se aprofunde neste tema de Ad Network: citamos as principais, os benefícios e mais!
Já uma Ad Exchange também conecta anunciantes a donos de site, mas contém recursos que são considerados mais avançados. Um dos principais diferenciais, segundo os editores, é a maior transparência.
Uma Ad Network agrega inventários de diversos editores e vende, sem que os anunciantes saibam onde seus anúncios estão sendo exibidos exatamente e sem que o editor tenha controle sobre os anúncios que vão rodar no seu site.
Já em uma Ad Exchange é possível ter mais controle desse processo. Tem como um anunciante checar, por exemplo, por quanto uma impressão de anúncio de um editor específico está sendo vendida.
Além disso, diferente de uma Ad Network, que já define o preço do inventário, as Ad Exchanges se utilizam de leilões. Ou seja, os preços são determinados pela concorrência, que pode dar lances e, então, a oferta mais alta ganha o inventário. Esse sistema é chamado de RTB – Real Time Bidding.
Quer entender mais sobre como funcionam as Ad Exchanges? Temos um artigo completo sobre o tema, leia!
Até aqui, já falamos sobre o que é mídia programática, quais são as principais Ad Networks e Ad Exchange, o que é o tráfego inválido e as restrições do Google e muito mais. Agora, é hora de entender alguns passos mais avançados para monetização de site, que trarão mais receita para seu inventário.
A principal estratégia para isso se chama Header Bidding, ou em português: lances de cabeçalho.
Trata-se de um conjunto de tecnologias que proporcionam um leilão mais rentável para os espaços de anúncio, que garante que o publisher sempre vai conseguir o melhor preço por impressão.
Na prática, quando um usuário entra no site, o processo de Header Bidding se inicia: o código JavaScript previamente instalado no cabeçalho da página faz uma chamada para os parceiros de demanda nos quais o dono de site está inscrito e faz com que eles deem lances entre si e compitam pela impressão daquele usuário.
Assim, o anúncio exibido na ad unit do site é aquele que pertence ao anunciante que deu o lance mais alto por aquele usuário, garantindo sempre o melhor lucro para os editores. Embora pareça extenso, todo o processo de Header Bidding acontece em milésimos de segundo e não compromete a experiência do usuário.
Por ser considerada uma estratégia avançada para aumento de receita com mídia programática, os donos de site que desejam implementar Header Bidding precisarão ter uma parceira de monetização, ou seja, uma empresa que conte com tecnologia de anúncios adequada para criar uma solução personalizada para cada caso.
A implementação, na prática, acontece por meio do armazenamento de CSSs em uma área não visível do cabeçalho do site. Então, um código JavaScript é criado pela empresa e instalado no mesmo lugar, garantindo a correta comunicação com os parceiros de demanda, como Appnexus e Prebid, por exemplo.
Cascata é o nome do processo anterior e menos moderno para leilão do inventário do publisher. Nela, os espaços de anúncio do site eram organizados hierarquicamente, de forma que os anunciantes com histórico de pagar mais pelos lances tinham prioridade para os melhores espaços do site.
E à medida que o primeiro anunciante recusasse a compra, o segundo da lista teria direito de comprá-lo. Vale lembrar que todo este processo é automatizado, sem interferência humana, e acontece em milésimos de segundos.
O problema da cascata é que, por trabalhar com base em um histórico, não oferece uma previsão tão efetiva e realista. Assim, nem sempre o lance mais alto conseguia o espaço — e, consequentemente, fazendo com que o dono do site deixasse dinheiro na mesa. Já no header bidding, há a garantia de que sempre será o lance mais alto que terá acesso àquele inventário.
Até aqui, deve ter ficado claro que o Header Bidding é a melhor para donos de site porque garante que seu inventário sempre será vendido pelo maior preço possível, aumentando sua receita total com anúncios.
E como o Header Bidding exige que o editor esteja vinculado a um parceiro de demanda, ele terá acesso à anunciantes premium, dispostos a competir entre si e pagar mais. Isso gera concorrência que ele eleva o CPM, o que sempre significa um aumento de receita para o editor.
No entanto, as vantagens não param por aí. Se você quer se aprofundar neste tema, entenda mais detalhes do Header Bidding para editores!
Agora você que você já entendeu o que é mídia programática, deve ter dado para notar que é algo que exige atenção em diversos detalhes para garantir os melhores resultados. Para quem é dono de um site e app, a parte mais importante inicialmente é garantir um site ou plataforma com boa experiência de usuário, com conteúdos de qualidade, atualizados e relevantes.
À medida que alcançar seus primeiros usuários, é possível se inscrever no AdSense e faturar seus primeiros dólares com um site, por exemplo. No entanto, para quem realmente quer viver disso ou até mesmo alcançar os seis dígitos mensais, contar com uma equipe especializada faz toda diferença.
A MonetizeMore é uma das empresas pioneiras em Mídia Programática, com mais de 10 anos de experiência e clientes ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Com sua equipe de Gurus da programática e sua plataforma exclusiva de AdOps, o PubGuru, a MonetizeMore já conferiu aos seus clientes aumento de receita de até 400%.
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